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Câncer de Próstata – Orientações sobre diagnóstico precoce e prevenção

Conversamos com os urologistas Ângelo Campos, José Lucena, Karla Avelino e André Siqueira, que fazem parte da equipe da UROS, sobre essa doença que só em 2020, terá mais de 65 mil novos casos no Brasil. O diagnóstico precoce é a principal arma para a cura dessa doença.

Novembro é o mês de prevenção ao câncer de próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda uma consulta anual ao urologista a partir dos 50 anos ou após os 45 para homens que apresentem fatores de risco para a doença.

 

1- O que é a próstata e qual a sua função no organismo?

A próstata é uma glândula presente em todos os homens e localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. A uretra masculina passa por dentro dessa glândula para poder levar a urina e o sêmen até o exterior. A função da próstata é produzir uma secreção componente do sêmen, responsável por nutrir e transportar os espermatozoides eliminados no ato sexual.

2 – Quais as principais doenças que acometem esse órgão?

As principais doenças prostáticas são as neoplasias (câncer de próstata), o crescimento benigno (hiperplasia prostática benigna) e as prostatites (infecções bacterianas agudas ou crônicas).

3 – Sobre o câncer de próstata, quais as estatísticas e em que faixa etária ele é mais prevalente?

A estimativa do INCA é que no ano de 2020 ocorram 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil, com 15.576 novas mortes em decorrência da doença. A incidência do câncer de próstata aumenta com a idade, sendo mais importante sua detecção na faixa dos 50 aos 70
anos, visto que antes dessa faixa etária ele é raro e depois tende a ser menos agressivo (apesar de ser frequente). Cada caso deve ser avaliado de maneira individualizada pelo urologista.

4 – Como prevenir o câncer de próstata?

Não existem maneiras efetivas de prevenção do câncer de próstata. A melhor alternativa é o diagnóstico precoce. Entretanto, existe correlação entre um maior risco de desenvolvimento de câncer de próstata em pacientes com sobrepeso, consumo de álcool e tabaco, maior consumo de carnes vermelhas e gorduras de origem animal, menor ingestão de frutas, verduras, legumes, grãos e cereais. Antioxidantes, como vitaminas A,D, E e carotenos, assim como selênio, parecem desenvolver um papel protetor, diminuindo a incidência do câncer de próstata.

O diagnóstico precoce é a principal arma que temos visando à cura do câncer de próstata.

5 – Sobre o diagnóstico precoce, quais são os exames que devem ser realizados? A partir de que idade? Qual a frequência?

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda a avaliação anual de rotina para todo homem a partir dos 50 anos de idade ou após 45 anos em caso de apresentar fatores de risco. Deve ser feita uma consulta urológica com pesquisa de fatores de risco, avaliação global do paciente e ao menos a dosagem sanguínea do PSA (antígeno prostático específico) e toque retal.

O segredo de uma vida longa está em cultivar hábitos saudáveis, alimentação balanceada e cuidar do corpo e da alma.

6 – O exame de sangue substitui o toque retal? Porque ainda existe tanto preconceito?

O toque retal ainda é indispensável na avaliação periódica urológica. Cerca de 80% dos tumores prostáticos alteram o PSA, mas 20% dos tumores vão passar despercebidos caso não realizemos um exame de toque retal. A combinação dos dois métodos é o ideal para chegarmos a uma precisão de até 95%. O preconceito ainda existe porque envolve uma temática de questões culturais muito fortes desde épocas muito antigas da nossa sociedade. Felizmente, está cada dia menor e a população está progressivamente mais consciente da necessidade de uma prevenção para uma vida mais longa e saudável. Atualmente, os homens não chegam ao nível de conscientização das mulheres, mas estamos
caminhando a passos largos.

7 – O câncer de próstata tem cura?

O diagnóstico precoce é a principal arma que temos visando à cura do câncer de próstata. Nos estágios iniciais da doença, o índice de cura chega a 90%. Daí a importância de campanhas de conscientização sobre a avaliação periódica urológica de rotina nos homens. Podemos salvar uma multidão de homens todos os anos com medidas simples que vão propiciar o tratamento mais adequado e efetivo a nossos pacientes, sem falar que nessas avaliações são abordados outros aspectos da saúde do homem, como a disfunção erétil e o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, visando sempre uma avaliação urológica mais global dos pacientes.

8 – Qual a orientação para os homens neste Novembro Azul?

O segredo de uma vida longa está em cultivar hábitos saudáveis, alimentação balanceada e cuidar do corpo e da alma. As avaliações médicas
de rotina servem como guias para balizar decisões e orientar os pacientes a plantar essas sementes que serão colhidas aos 70, 80 e 90 anos de idade. Cada vez mais, é importante envelhecer com qualidade de vida e prevenir sequelas e complicações. Não podemos deixar que um
preconceito tolo ou uma suposta falta de tempo nos prejudiquem.

Fonte: Revista Guia Viver Bem 

 

 

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Vamos falar sobre Incontinência Urinária

Incontinência Urinária

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. É um problema muito frequente, que pode acometer homens e mulheres de todas as idades e apresentar variadas causas. Além da questão médica, a incontinência urinária pode comprometer a qualidade de vida e a autoestima das pessoas.

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Fatores de risco

De maneira geral, a incontinência urinária é duas vezes mais comum entre as mulheres do que entre os homens. Cerca de 30-40% das mulheres com mais de 40 anos apresentam algum grau de incontinência urinária. A idade é um fator de risco importante, estimando-se que a chance de apresentar incontinência urinária após os 70 anos seja de quatro a cinco vezes maior do que na faixa etária de 20 a 40 anos. Entretanto, a incontinência urinária não deve ser encarada como normal em nenhuma faixa etária, podendo ser tratada adequadamente na grande maioria dos pacientes.

Além da idade, outros fatores que aumentam o risco:

  • O diabetes,
  • A obesidade e
  • A presença de doenças neurológicas.
  • Nas mulheres, a falta de estrógeno parece também ter alguma importância.

 

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Crianças também podem apresentar o problema

O controle completo da bexiga geralmente se estabelece até os 5 anos. Até esta idade, muitas crianças ainda apresentam perdas urinárias durante o sono, o que chamamos de enurese. Pode ser causa de muita ansiedade e frustração para a criança e para os pais. Este é um problema quase sempre transitório e de fácil tratamento. Algumas crianças podem ter incontinência urinária durante o dia e infecções urinárias. Nestes casos é necessária maior atenção e identificação da causa do problema.

Principais tipos:

Os principais tipos de incontinência urinária são a incontinência urinária aos esforços e a incontinência urinária de urgência. A incontinência urinária aos esforços (IUE) é a queixa de perda urinária ao fazer esforços, como tossir, espirrar ou carregar pesos. É causada pelo enfraquecimento do esfíncter urinário e dos elementos de sustentação da uretra e da bexiga. Fatores que possam enfraquecer estas estruturas tais como a multiparidade (mulheres) ou cirurgias ginecológicas podem aumentar o risco.  Em mulheres, a IUE corresponde a cerca de 40 a 70% dos casos de IU. Em homens, a IUE é rara e tem como principal causa as cirurgias prostáticas.

A incontinência urinária de urgência é a queixa de perda de urina acompanhada ou precedida pela sensação de urgência para urinar. A pessoa sente uma vontade repentina e incontrolável de urinar e não consegue chegar a tempo ao banheiro. Geralmente a pessoa urina com grande frequência durante o dia e mesmo durante a noite, o que pode comprometer o sono. Também recebe o nome de bexiga hiperativa. Na maior parte das vezes, não há uma causa aparente. Doenças neurológicas aumentam o risco deste tipo de problema, incluindo lesão medular, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, Parkinson e outras.

Homens com hiperplasia benigna da próstata (HBP) também podem apresentar este problema. A avaliação deve sempre afastar a existência de outros problemas na bexiga, tais como infecção urinária, pedra ou tumores. A prevalência da bexiga hiperativa é bastante alta na população geral, atingindo cerca de 5% dos homens e mulheres com menos de 40 anos e até 35% da população acima de 70 anos.

Avaliação da pessoa que tem incontinência urinária

A avaliação inicial se baseia na história clínica, para caracterizar os sintomas e o tipo de incontinência. O exame físico e alguns poucos exames laboratoriais são importantes para confirmar o diagnóstico e excluir problemas de maior gravidade que requeiram exames específicos. É fundamental avaliar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida e o desejo do paciente de ser tratado.

Quem precisa de tratamento?

Esta é uma questão importante, pois nem todos precisam ser tratados. Na maioria das vezes, a incontinência urinária representa um problema que é principalmente de qualidade de vida. Isto é, não há um risco significativo para a saúde física da pessoa. Assim, quando a incontinência é leve e a pessoa não se sente incomodada, o tratamento pode ser desnecessário. Existem situações, entretanto, nas quais a incontinência urinária é uma manifestação de problemas mais graves, que podem ser seguidos por infecções urinárias e até mesmo perda da função dos rins. Nestes casos, o tratamento é mandatório.

Opções de tratamento

As alternativas de tratamento são várias e baseiam-se na causa da incontinência urinária e na gravidade do problema, levando-se sempre em consideração a preferência do paciente. Geralmente são favorecidas as medidas mais simples e com menos chances de efeitos colaterais. Incluem mudanças comportamentais e de estilo de vida como evitar excesso de líquidos, realizar micções periódicas, tratar obstipação e outros problemas clínicos como diabetes e obesidade. Também pode incluir a fisioterapia para o assoalho pélvico e bexiga. Existem também medicamentos com ótima eficácia, notadamente para casos de incontinência de urgência e homens com problemas prostáticos.

 

Em casos mais complexos ou que não tiveram boa resposta ao tratamento conservador, vários tipos de procedimentos cirúrgicos podem ser oferecidos, geralmente através de cirurgias minimamente invasivas, isto é, de baixo risco e rápida recuperação. Destacam-se os tratamentos atuais da incontinência urinária em mulheres através da colocação de fina faixa sob a uretra (chamada cirurgia de sling), a aplicação da toxina botulínica na bexiga para casos de incontinência de urgência e o implante de um marca-passo da bexiga (neuromodulador). Nos homens com incontinência urinária de esforço (na maioria das vezes após cirurgia de próstata), as cirurgias de sling ou implante de esfíncter artificial podem ser ótimas opções.

Enfim,apesar das elevadas taxas de sucesso destas técnicas, complicações cirúrgicas não são raras e a decisão sobre qual tipo de tratamento é ideal para cada paciente deve ser sempre compartilhada entre o paciente e seu médico.

 

Fonte: Portal da Urologia

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Cálculo renal sintomas e fatores de risco


 As pedras nos rins são formadas por cristais presentes na urina que se agregam e formam o cálculo renal.

A maioria (80%) tem um componente de cálcio. Também existem os cálculos sem o componente cálcico, como os de ácido úrico. É uma doença que acomete cerca de 12% dos homens e 6% das mulheres.

Sintomas

  • A clássica apresentação é uma dor de início súbito, intensidade severa, tipo cólica (em ondas), localizada na região lombar, que se irradia para o abdome anterior, usualmente em um dos lados.
  • Sintomas miccionais, como a sensação de que a bexiga não esvazia, podem estar associados. Não existe uma posição de conforto para o paciente, que usualmente apresenta-se inquieto, tentando encontrar uma maneira de aliviar a dor. Podem ocorrer náuseas e vômitos.
  • Cálculos localizados nos rins usualmente geram sintomas menos intensos, mas muitas vezes necessitam de tratamento.
  • A cólica renal ocorre se houver a obstrução do ureter (canal que drena a urina do rim para a bexiga) por um cálculo.

Causas e fatores de risco

Vários são os fatores associados a este distúrbio, tais como:

  • Predisposição genética associada à doença;
  • Fatores ambientais, como o clima quente;
  • Obesidade;
  • Dieta rica em proteínas e sal;
  • Baixa ingesta de líquidos.

Algumas doenças adquiridas também favorecem a formação de cálculos, como:
Hiperparatireoidismo (hormônio que regula o metabolismo do cálcio), Doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.

Diagnóstico
Além da história clínica, normalmente típica, pode haver um pequeno sangramento na urina. O diagnóstico definitivo de pedras nos rins é feito através de um exame de imagem.

O melhor método, quando disponível e não houver contraindicação, é a tomografia computadorizada do abdome, que detecta a maioria dos cálculos. O ultrassom e o raio X do abdome também podem ser úteis.

Prevenção
A prevenção na formação das pedras nos rins baseia-se principalmente em uma mudança nos hábitos de vida, especialmente com o aumento da ingesta de água e de sucos naturais (preferencialmente os sucos cítricos, como de limão), a prática de atividade física regular e consequente perda de peso. E a diminuição do sal na preparação dos alimentos e do consumo de alimentos ricos em proteína animal.

É importante salientar que o paciente que forma cálculos renais depende muito de um esforço pessoal para esta alteração. Algumas vezes, baseado em uma extensa investigação clínica e laboratorial, é necessário o uso de medicamentos que alteram a composição da urina. Pode ser útil o acompanhamento em conjunto com o nefrologista.

Tratamento
O tratamento pode ser clínico, com controle da dor, com o uso de medicamentos que auxiliam na eliminação espontânea do cálculo.  Alguns casos necessitarão de abordagem urológica.

Atualmente existe uma variedade muito grande de opções cirúrgicas pouco invasivas e com excelente taxa de resolução.

A escolha do método a ser empregado é baseada na posição e no tamanho do cálculo e deve ser individualizada e discutida com o médico.

Fonte: Portal da Urologia 

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Síndrome da Bexiga Hiperativa

O que é  Síndrome da Bexiga Hiperativa?

Síndrome da bexiga hiperativa é caracterizada pela associação de alguns sintomas: urgência urinária, com ou sem incontinência associada, geralmente acompanhada de aumento de frequência e noctúria (incontinência urinária noturna).
Para o seu diagnóstico é fundamental afastar infecção urinária, condições metabólicas ou outras doenças que podem disfarçar o quadro clínico de bexiga hiperativa.

Sintomas

Os sintomas de bexiga hiperativa consistem de quatro componentes: urgência, aumento de frequência, noctúria (incontinência urinária noturna) e incontinência de urgência.
A urgência, que é o principal sintoma, é definida como o desejo súbito e compulsivo de urinar. A frequência urinária superior a oito micções em um período de 24 horas é considerada aumentada. Noctúria é definida como a necessidade de acordar uma ou mais vezes por noite para urinar.

Fatores de risco

Vários fatores de risco estão associados com bexiga hiperativa. O risco é aumentado em pessoas brancas e pessoas com diabetes insulinodependente. Os indivíduos com depressão têm três vezes mais chances de desenvolver bexiga hiperativa. Idade acima de 75 anos, artrite, terapia de reposição hormonal oral e aumento do IMC (índice de massa corpórea) também são fatores de risco.
As mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, como a diminuição da capacidade da bexiga e as alterações no tônus muscular, favorecerem o desenvolvimento da bexiga hiperativa (3,4). Talvez a mudança na função vesical mais importante relacionada com a idade que causa a incontinência urinária é o aumento do número de contrações involuntárias do detrusor (músculo que durante a micção se contrai para expulsar a urina da bexiga).
Qualquer interrupção na integração da resposta neurológica e músculo esquelética pode levar à perda do controle normal da função vesical e incontinência de urgência.

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Diagnóstico

A bexiga hiperativa, cujo diagnóstico é clínico, é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas onde a urgência urinária é o principal componente. Dessa forma, a primeira abordagem é avaliar se os sintomas são consistentes com bexiga hiperativa. Outras causas de aumento de frequência, urgência e incontinência urinária devem ser excluídas.
História clínica cuidadosa, exame físico e exame de urina devem ser realizados em todos os pacientes.
Para alguns pacientes, exames e procedimentos adicionais podem ser necessários a fim de excluir outras doenças, confirmar o diagnóstico ou planejar o tratamento. Entre os exames que podem ser necessários estão a ultrassonografia renal e de vias urinárias, a mensuração do resíduo pós-miccional, o estudo urodinâmico e a cistoscopia.
O diário miccional e os questionários de sintomas urinários são uma importante ferramenta na avaliação do paciente com bexiga hiperativa.

Prevenção

Não há evidência científica comprovada a respeito de medidas preventivas para bexiga hiperativa. No entanto, hábitos saudáveis de vida como reduzir a obesidade e o tabagismo; evitar o consumo de bebidas alcoólicas e reduzir a ingestão de chás, cafeína, sucos cítricos e chocolates são medidas positivas que podem reduzir o impacto da bexiga hiperativa.

Tratamento

De acordo com o guideline da Associação Americana de Urologia, o tratamento da bexiga hiperativa é dividido em três linhas de tratamento:

Primeira linha de tratamento: são medidas comportamentais incluindo treinamento vesical, estratégias de controle vesical, controle da ingesta de líquidos e treinamento dos músculos do assoalho pélvico. São medidas que devem ser recomendadas para todos os pacientes.

Segunda linha de tratamento: medicamentos (antimuscarínicos e o agonista beta 3) com ou sem associação às medidas comportamentais.

Os antimuscarínicos são contraindicados em pacientes que apresentam glaucoma de ângulo fechado. Para estes, uma boa opção é o uso do agonista beta 3 mirabegron cujo mecanismo de ação causa relaxamento do detrusor (músculo que contraído expulsa a urina da bexiga) durante a fase de enchimento vesical. O mirabegron tem previsão de chegar ao Brasil em 2016.

Terceira linha de tratamento: a persistência dos sintomas após 8 a 12 semanas de tratamento comportamental ou após 4 a 8 semanas de tratamento com antimuscarínico é considerada refratariedade. Pacientes refratários ou que apresentaram efeitos colaterais aos antimuscarínicos são candidatos à injeção de toxina botulínica tipo A no detrusor, estimulação periférica do nervo tibial ou neuromodulação sacral.

Os estudos mostram bons resultados com a injeção de toxina botulínica tipo A no detrusor. Os pacientes, no entanto devem ser orientados quanto à possibilidade de retenção urinária com consequente necessidade de cateterismo vesical intermitente.

A maioria dos estudos sobre estimulação periférica do nervo tibial são observacionais. O protocolo mais utilizado é a estimulação de 30 minutos uma a duas vezes por semana durante 12 semanas. Há redução da frequência, dos episódios de incontinência e da noctúria. Pacientes selecionados para esta modalidade devem ser orientados quanto à assiduidade às sessões e possibilidade de sensação dolorosa no local da estimulação .
A neuromodulação sacral está indicada para casos refratários com sintomas severos de bexiga hiperativa. O mecanismo de ação da neuromodulação sacral não é totalmente conhecido. Estudos demonstram que a estimulação das raízes sacrais induz reflexos vesicais excitatórios e inibitórios, dependendo da intensidade e frequência da estimulação. Esses estímulos são enviados ao sistema nervoso central, que restabelece a função vesical normal. Estudos com seguimento de longo prazo (5 anos) mostram resposta clínica superior a 50% em até 68% dos pacientes com incontinência de urgência e de 56% para o grupo com aumento de frequência urinária.

Se você apresenta algum desses sintomas, procure um urologista.

Fonte: Portal da Urologia

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Urologista pode ser a solução para inúmeros problemas femininos.

O urologista também é médico de mulher 

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Infelizmente pouca gente sabe, e pode ser fundamental para prevenir e curar doenças que atormentam o universo feminino, como bexiga hiperativa, incontinência urinária, cistite e muitas outras. 

As mulheres estão muito suscetíveis a problemas urinários podendo sofrer alterações no sistema urinário durante a gravidez, no parto e quando chegam à menopausa. As infecções (cistites) e incontinência urinária são problemas que afetam ambos os sexos.

Porém, na mulher, a incontinência urinária muitas vezes é entendida como um problema de envelhecimento e, por desinformação, muitas não recorrem aos profissionais da área. Só que ela acomete um número bastante elevado de mulheres em sua fase reprodutiva. Cerca de 30% da população feminina terá incontinência urinária depois dos 60 anos, por exemplo.

Desta forma, a qualidade de vida e a autoestima das pacientes é fortemente afetada, podendo, inclusive, levar à depressão.

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Alguns dos principais problemas que podem afetar o sistema urinário:

Bexiga Hiperativa:

Transtorno conhecido como a vontade excessiva de ir ao banheiro e que provoca nas pessoas uma vontade incontrolável de urinar. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, aproximadamente duas mulheres para cada homem possuem o quadro da doença. Uma pessoa com Bexiga Hiperativa pode também desenvolver incontinência urinária, problemas de pele e infecções urinárias.

Incontinência Urinária:

É uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina. É um problema de saúde comum entre mulheres de meia idade e idosas. Cerca de 30% da população feminina terá incontinência urinária depois dos 60 anos.

Cistite Intersticial:

Também chamada de síndrome da bexiga dolorosa, é a inflamação crônica da bexiga, geralmente muito intensa, que acomete principalmente mulheres com idade de 20 a 60 anos.

Infecção Urinária:

É a presença de microrganismos no aparelho urinário. Pode ser causada por bactérias, fungos e vírus.

Por isso, você mulher que foi diagnosticada com qualquer uma destas doenças, não esqueça de procurar um médico urologista e fazer seu tratamento. Na UROS RN você encontra um corpo clínico preparado para atendê-la. 

 

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